domingo, 27 de fevereiro de 2011

“Uma estética para corpos mutantes.”

O que é um corpo perfeito para cada um de nós? Essa busca constante de perfeição, de juventude e até mesmo de imortalidade, faz com que a humanidade, da era atual, exponha sem pudores seus desejos mais profundos e muitas vezes “transloucados”. Essa procura incessante, e nem sempre saudável, faz com que a utilização das tecnologias de modificação e / ou integração da máquina ao corpo, seja cada vez mais ampla, ousada e eficiente, no que se propõe, pois mudanças e avanços tecnológicos pressupõem também novos comportamentos dos indivíduos formadores da sociedade.
Nesse contexto, a segregação entre ricos e pobres, torna-se muito mais evidente, transformando, por exemplo, o segmento menos abastado em “mercadoria de açougue” para o segmento mais abastado, como é constatado nos variados mercados negros de órgãos ou de corpos humanos inteiros.
Comentário referente ao trabalho avaliativo do Módulo III

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

“Corpo cyborg e o dispositivo das novas tecnologias.”

É interessante e ao mesmo tempo assustador, dar-se conta de como o uso das tecnologias chamadas “de ponta”, está cada vez mais presente na manutenção de nossos corpos. Da robótica à biotecnologia, viajamos por lugares antes só sonhados em filmes de ficção, como na extraordinária produção de Joe Dante em 1987, Viagem Insólita (Innerspace). Hoje, é possível ir além da tecnologia do raio X, e dissecar o corpo humano sem fazer um único corte. Eis a maravilha da revolução tecnológica! E que, na medicina, muitas vezes torna-se a diferença entre a vida e a morte.

Nesse intere, surge no cenário das modificações corporais, a concretização do corpo ciborgue, inicialmente como máquinas inteligentes, apresentadas em grandes produções para o cinema e mais tarde para auxiliar o homem em tarefas importantes. Hoje, o conceito de ciborgue remete à integração corpo = máquina, seja por necessidades extremas ou pelo desejo de potencializar o corpo de maneira que este deixe de ser obsoleto, dissonante e se torne "o corpo perfeito".
Comentário referente ao trabalho de avaliação do módulo III

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

“Corpo, fragmentos e ligações: a micro-história de alguns órgãos e de certas promessas.”

O texto nós faz refletir sobre como as tecnologias influenciam no nosso dia a dia. Não apenas no uso, como também na assimilação da mesma em nossos corpos, mesmo que não haja uma necessidade imediata.
A autora nos leva a verificar o quanto a “fantasia”, relativa ao que surgiu como ficção científica no cinema, tornou-se e torna-se cada vez mais real em nossas vidas.
A modernidade tão disseminada pela mídia e pela sétima arte nos põe hoje, diante de vários dilemas, entre eles, o medo e ao mesmo tempo a curiosidade de viver em nossos corpos, antes humanos e hoje de uma forma ou de outra pós-humanos, a realidade tecnológica.
Ao analisar as impressões da autora, acerca dos filmes policiais e suas peculiaridades, penso que tais informações, à luz da sua época, começaram a ser incorporadas pelas pessoas envolvidas em situações semelhantes, o que consequentemente, evitou grandes choques quando tais tecnologias, aparentemente fictícias, chegaram ao convívio social na realidade.

Comentário referente ao trabalho de avaliação do Módulo III